sábado, octubre 11, 2008

Que saudade Loco!



Siempre viviras ,en el corazon de todos aquellos que te conocimos,como jugador ,como persona,que Loco !que Loco Lindo!!



del Clarin..
Horacio Narciso Doval fue ídolo en un lugar en el que no había nacido, pero que lo adoptó como propio: Río de Janeiro. Le decían el Loco ya desde los tiempos de carasucia, en San Lorenzo. Se sabía hacer querer. Tenía el carisma de su bohemia y una notable militancia por el carácter lúdico del juego. Así fue maravilloso en la Cidade Maravilhosa. Y allí consiguió lo que ningún otro: fue goleador y campeón en los dos gigantes cariocas, Flamengo y Fluminense.

En una reciente encuesta realizada por la revista deportiva Placar entre personalidades del fútbol brasileño para determinar el mejor equipo de todos los tiempos de los 10 clubes más populares de Brasil, Doval recibió votos para formar parte de Fla y de Flu. "Saudade" es la palabra precisa en portugués para esa sensación que no se deshace: se trata de una añoranza irreparable. A pesar de que los días gloriosos sucedieron hace más de tres décadas, es imborrable su paso por Flamengo (entre 1969 y 1975, con un paréntesis de un año para jugar en Huracán, en 1971) y por Fluminense (desde 1976 a 1979).

La gente del Flamengo no olvida aquel gol en la final del 72, cuando el equipo dirigido por Mario Zagallo se consagró, ante 136.829 espectadores. Los de Fluminense se acuerdan aún del gol en el último minuto del partido definitorio ante Vasco da Gama, en 1976. Entre los dos, alimentaron un mito que aún vive: Doval era como Sansón, jugaba mejor con el pelo largo. Y todos adoraban su melena. "Doval es a Río lo que Pelé a Brasil...", se decía.

Una madrugada de octubre de 1991, Doval falleció en la puerta de la disco New York City, en Buenos Aires. Tenía 47 años. No sabía que nunca sería olvidado...

Del Fla,,
Doval começou a carreira aos 13 anos, no San Lorenzo de Almagro, Argentina. Começou como goleiro, mas era um goleiro nada comum, pois gostava de pegar a bola e sair driblando os adversários. Passou depois para o meio-campo e aos 16 anos, já no time titular do San Lorenzo, passou a centroavante, a posição que não mais largou e que o levou à Seleção Argentina. Vestindo o Manto Sagrado, a torcida rubro-negra guarda dele uma imagem que jamais será esquecida: um gol no Vasco e a corrida para a beira do fosso que separava o gramado do Maracanã do povão das gerais. Era ali que Doval comemorava seus gols, cerrando os punhos e curvando o tronco para a frente. Em campo, Doval jamais refugou numa dividida. Nunca foi desleal, mas também nunca levou desaforo para casa. Duas vezes artilheiro do Campeonato Carioca, Campeão Estadual em 1972 e 1974, da Taça Guanabara em 72 e 73 e do Torneio do Povo em 70. E o primeiro grande parceiro de Zico, o argentino tinha mesmo a alma castellana. Entrava em campo sempre com muita raça, e, se preciso, dava o sangue para levar o time à vitória. Consagrado como ídolo, o atacante acabou causando uma forte decepção na torcida Rubro-Negra ao trocar o Fla pelo rival Fluminense, em 1976. Ficou nas Laranjeiras até 1978, mas o tempo curou a mágoa, e Doval voltou a ocupar o lugar de ídolo.


Doval iniciou no futebol em Buenos Aires e logo foi para o San Lorenzo, do bairro de Almagro. Chegou a jogar como goleiro, mas não demorou muito para se destacar com a bola nos pés. Aos 18 anos já defendia as cores do time do bairro e por lá permaneceu por sete anos até 1969, quando se transferiu para o Flamengo.

Com cabelos louros e longos e boa-pinta, Doval chegou ao Rio e se encantou com as maravilhas da Cidade. Marcou época nas boates da cidade. Pela técnica, não demorou a se firmar nos gramados. No primeiro ano marcou 9 gols em 29 jogos. E em 1970 atuou 39 vezes e balançou a rede 7 vezes, jogando em todas as posições do ataque principalmente pela ponta.

Mas, se dentro de campo ele não tinha problemas, fora dele o técnico Yustrick não o deixava em paz. Implicava com a barba, os cabelos compridos e com o estilo boêmio do argentino, que acabou mandado de volta para casa em 1971.

Doval passou apenas um ano no Huracán, sem grande destaque. Acabou retornando ao Brasil através do próprio Flamengo. Jogando como centroavante ao lado de Caio, conduziu o time ao título da Taça Guanabara e do Campeonato Carioca de 1972. E terminou como artilheiro da competição com 16 gols. Destaque para as duas vitórias contra o Botafogo (2 x 1), em que o gringo marcou todos os gols do Rubro-Negro. No total, jogou 60 vezes e fez 23 gols na temporada.

Peça-chave no ataque, em 1973 Doval encontrou um jovem parceiro que veio a ser o maior jogador da história do Flamengo: Zico. Eles chegaram a jogar juntos em 72, mas Zico era reserva e entrou apenas com os jogos em andamento. Uma das vezes, inclusive, substituindo o próprio Doval.

Zico como ponta-de-lança e Doval de centroavante faziam uma dupla que era chamada de ?infernal?. A afinação dos dois era perfeita. Em 1974 a dupla levou o Flamengo a mais um título estadual. Doval brilhou intensamente e marcou naquele ano 17 gols com a camisa Rubro-Negra.

Em 1976 acabou envolvido no troca-troca do então presidente do Fluminense, Francisco Horta. Seguiu para as Laranjeiras ao lado do goleiro Renato e do zagueiro Rodrigues Neto. Manteve sua vocação de artilheiro. Marcou 20 gols no Carioca e o Tricolor sagrou-se campeão. Nos dois anos que atuou pelo Flu, jogou 142 vezes e marcou 68 gols.

Doval encerrou a carreira em 1980, um ano depois de retornar ao seu clube de origem , o San Lorenzo de Almagro. O atacante, por sinal, figura na galeria dos maiores atletas do clube agentino. Ironia do destino, o eterno ?moleque? Doval morreu no dia 12 de outubro de 1991 - Dia da Criança - com um infarto ao sair de uma boate na capital argentina.

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